terça-feira, 29 de setembro de 2009

Lula, Oscar e Pelé...


O presidente Lula chega a uma festa de aniversário para a qual tinha sido convidado.
Na portaria, percebeu que havia esquecido seus documentos. Mesmo assim, tentou entrar, mas foi barrado:
- Os documentos, senhor. Disse o segurança.
- Eu os esqueci...
- Então não pode entrar.
- Como assim? Eu sou o presidente da república! E, além disso, eu fui convidado!
- Bom, então o senhor vai ter que me provar que é mesmo o presidente.
- Como?
- Ainda há pouco, o Oscar passou por aqui com o mesmo problema do senhor e, para me provar que era mesmo o Oscar, jogou um basquete fenomenal aqui na minha frente... Depois foi o Pelé, que com uma bola no pé, fez maravilhas. Agora é a vez do senhor!
- Mas eu não sei fazer nada...
- Me convenceu, pode entrar.

Reflitam!

Albert Einstein afirmou:
O mundo seria bem melhor se os homens de bem tivessem a ousadia dos canalhas!

Em um país onde os Governantes estão desacreditados, cabe aos homens de bem fazer a revolução!
O DEMOCRATAS tem se mostrado um partido de novas idéias e grandes atitudes! Vamos, juntos, construir um novo Brasil!

Gilton Paiva.'.
Presidente da Juventude DEMOCRATAS do Estado do Pará.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Pizza ridiculariza final da CPI da Saúde na CMB!

por Elisa Damaso


O liberal - Caderno PODER - 23-09-09 cópia


Em comemoração ao dia da Juventude, transcorrido ontem, as Juventudes Democrata, JPSDB, JPMDB e JPS convidaram entidades para participar de um protesto contra conclusão da Comissão Parlamentar de Inquérito da Saúde que, segundo os manifestantes, foi conduzida de maneira irresponsável. O grupo, com cerca de 50 pessoas, levou pizzas à Câmara Municipal de Belém. 'Como se esperava, (a CPI) acabou em pizza e nós viemos comer a pizza aqui na Câmara', disse Gilton Paiva, presidente da Juventude Democrata, que usava um nariz de palhaço.


Há cerca de três semanas, a CPI da Saúde entregou o relatório final contendo recomendações à prefeitura de Belém. Para Gilton, a CPI deveria exigir da PMB melhorias no sistema de saúde da capital paraense. 'Dos cinco vereadores que faziam parte da mesa da CPI, três era da base governista e foram justamente os que assinaram o relatório final', afirmou o presidente da Juventude Democrata. A Comissão foi presidida pela vereadora do PDT Tereza Coimbra, tendo como vice-presidente o vereador do PTB Nadir Neves e Gervásio Morgado, do PR, como relator, completando, assim, a base governista da CPI.



“O povo é a maior autoridade!”



disse Gilton Paiva ao ser impedido de adentrar à galeria para entregar pizza aos vereadores da base governista.


Os vereadores José Scaff Filho, do PMDB, e Ademir Andrade, do PSB, também participaram da bancada, que foi formada após criação de blocos partidários onde a maioria de formou pela base governista. Segundo Ademir Andrade, que requereu a CPI, os médicos vereadores foram desprezados 'com a intenção de colocar os três elementos que estavam lá para defender de forma intransigente a prefeitura'. Andrade e Scaff acabaram não tendo participação no relatório final, uma vez que seus pedidos sequer eram encaminhados pela presidência. 'Não assinei o relatório porque jamais colaboraria com relatório ‘fajuto, cretino, vazio’, que não diz nada. Um relatório oficial do governo', disse Andrade. Os manifestantes tentaram entregar uma pizza ao presidente da Câmara, Walter Arbage, do PTB, mas foram proibidos de entrar no plenário. O vereador Evaldo Rosa, o Cobrador Pregador, do PPS, comeu uma fatia e declarou que a conclusão da CPI não mudou o caos que se encontra o sistema de saúde de Belém, embora a base governista diga que está tudo bem.


A presidente da CPI, Tereza Coimbra, afirma que as recomendações propostas no relatório final estão sendo cumpridas. Segundo ela, a CPI foi encerrada após análise dos documentos apresentados e recomendações que passam do Legislativo para o Executivo, sendo obrigatório seu cumprimento, caso contrário a prefeitura de Belém será punida pelo Ministério Público. Tereza ainda defendeu a formação da bancada dizendo que houve um consenso entre os blocos partidários e que nenhum médico foi sugerido para compor a Comissão.


Andrade afirmou que houve manipulação da mesa durante o trabalho da CPI. Ele disse que a CPI foi determinada pela Justiça após a tentativa da base governista de não levá-la adiante, que acabou elegendo tudo, desde a formação da Comissão até o relatório final.


diario do para cópia




  • Confiram o Relatório final da CPI DA SAÚDE!



  • Atualizado às 15:15

    No Blog do deputado federal Vic Pires Franco (presidente regional do DEM-PA) o parlamentar citou o manifesto da Juventude Democratas. Recebemos elogios e críticas para uma próxima ação! Obrigado pelo apoio, Deputado!
    Confiram:
confiram diretamente no blog do Vic!

Marcelo Tas, Mario Rosa, Alberto Almeida... e nós.



É um Encontro Nacional organizado para ser simplesmente o melhor de todos os eventos já organizados pela Juventude. O foco principal será debater, debater e debater em exaustão a política jovem no Brasil. Internet, a imagem dos políticos, a militância de oposição são alguns dos temas que vão rolar.

E, obviamente, vai ter também muita festa. Primeiro, por que é bom reencontrar amigos de todos os cantos do Brasil. Sem contar que Blumenau é nada mais, nada menos, do que a terra da Oktober Fest. Sim, teremos nossa seção etílico-cultural.

Entre os vários palestrantes, nomes de peso. Marcelo Tas, o comandante do CQC, estará lá para falar de internet x jovem x twitter x política. Mário Rosa, o autor de A Era do Escândalo, falará sobre imagem. Tem mais: Alberto Almeida (autor de A Cabeça do Brasileiro), o líder estudantil venezuelano Yon Gorcotchea, cientistas sociais e as grandes lideranças dos Democratas.

Na organização geral, está a moçada de Santa Catarina, que há mais de seis meses cuida de cada detalhe para que tudo corra perfeitamente bem. Fique antenado aqui, que logo mais entraremos com um link exclusivo para o Encontro.
Fonte: Juventude Democratas Nacional

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Ética, quem tem, tem!

ÉTICA E POLÍTICA BRASILEIRA

Ludimila Coelho Loiola

RESUMO

Entre a ética e a política constatamos uma dialética conflitiva, pois há um imenso abismo separando-as. O objetivo desse artigo é verificar os conflitos entre a ética e a política, enfocando como o poder político interfere nas relações sociais desde a chegada da política no Brasil, pouco depois do seu descobrimento em 1500, deturpando os valores morais da sociedade hodierna através de mentiras e corrupção, pois muitos políticos só procuram autopromoção; e manipulação da sociedade. O tema é justificado devido às rotineiras denúncias de corrupção por parte dos políticos, que deixam a população brasileira perplexa, mas que infelizmente, não reivindica mudanças nesse quadro. Promessas políticas feitas em período eleitoral, para a obtenção de vantagens não são cumpridas - algumas¬ por pura falta de vontade, e outras por ineficiência ou falta de recursos financeiros do Estado. A metodologia utilizada nesse trabalho é baseada em pesquisa bibliográfica para a melhor compreensão dessa temática. O texto é dividido em cinco partes. Na introdução desenvolvemos uma relação dialética entre a ética e a política. Depois, temos um breve histórico da política brasileira, desde a independência, passando pelo Golpe Militar até chegar aos nossos dias. Posteriormente foram enumeradas algumas posturas antiéticas dos políticos nacionais como a política do "coronelismo". A conclusão traz uma retomada de toda a problemática, com possíveis formas de modificar o pensamento político brasileiro. Por fim, temos as referências bibliográficas que utilizamos para o embasamento teórico do trabalho.

Palavras-chave: política, coronelismo, minorias populacionais, corrupção.

1. INTRODUÇÃO

A ética pode ser entendida como a ciência que estuda as relações morais dos homens entre si. Originada do grego ethos que significa costume, a ética surge para estudar e investigar os princípios, as normas de comportamento, ou seja, as práticas morais e tradicionais consideradas valores que regem as condutas humanas de determinada sociedade. (VAZQUÉZ, 2000).

Os princípios éticos de uma sociedade podem e devem evoluir seguindo os valores morais que sofrem mutação conforme as mudanças econômicas, tecnológicas e sociais. Para Adolfo Vazquéz (2000) os princípios éticos evoluem devido a "necessidade de relacioná-los com as condições sociais as quais se referem, com as aspirações e interesses que os inspiram e com o tipo concreto de relações humanas que pretendem regulamentar".

Durante a Idade Média a visão teocêntrica do mundo vez com que os valores morais da sociedade fossem substituídos. Essa começava a ser regida pelos valores religiosos, mais precisamente os católicos, que impuseram a dialética do bem X o mal vinculados a fé, e pelos Dez Mandamentos que são seguidos e respeitados até hoje, como: não matar, não roubar, etc.

Posteriormente, a visão iluminista transformou os valores éticos da sociedade, pois estes se tornaram secularizados. O fundamento ético passava a ser o próprio homem, e não mais Deus. Na concepção Kantiana (apud ARANHA, 1993), que é iluminista, o agir moralmente se funda exclusivamente na razão. Essa nova visão pressupõe o individualismo, uma vez que o homem é levado a agir seguindo a sua consciência, seus costumes ou a favor do que seria bom para si mesmo.

Atualmente Habermas (1980 apud ARANHA, 1993) traz uma nova concepção para a ética. Sua teoria, influenciada por Kant, também pontifica a razão como fundamento básico, porém é uma razão comunicativa, onde o sujeito recorre à comunidade, ao dialogo, a interação social para chegar à razão. Dessa forma, é necessário o entendimento para se conseguir uma única conclusão entre os indivíduos do grupo social, conseguida através da utilização de argumentação racional.

Por outro lado, a palavra "política" foi utilizada pela primeira vez por Aristóteles. Este disse que "o homem é um animal político, porque nenhum ser humano vive sozinho e todos precisam da companhia de outros". Dessa forma, "política se refere à vida na polis, ou seja, a vida em comum, as regras de organização dessa vida, aos objetivos da comunidade e as decisões sobre todos esses pontos". (ARISTÓTELES, apud DALLARI, 1999).

Weber (1926) traz duas concepções de política. A primeira diz que "por política entenderemos tão somente a direção do agrupamento político hoje denominado 'Estado' ou a influência que se exerce nesse sentido". Nessa concepção, torna-se viável e tolerável o uso da força ou violência pelo Estado para a garantia do seu poder, soberania e ideais. Na Segunda, entende por política "o conjunto de esforços feitos visando a participar do poder ou a influenciar a divisão do poder, seja entre Estados, seja no interior de um único Estado". Dessa maneira, para Weber "qualquer homem que se entrega a política aspira ao poder". O Estado consiste apenas em uma relação de dominação do homem pelo homem.

Poderíamos elencar além dessas inúmeras outras definições do que é política, mas tomaremos como base a concepção de Dallari (1999, p.10) : "política é a conjugação das ações de indivíduos e grupos humanos, dirigindo-as a um fim comum". Este fim comum deve ter como ideal o bem-estar, a igualdade entre os componentes da sociedade e a paz social.

A política resulta da própria vida em sociedade, das ações humanas e da necessidade de organização dessa sociedade, visando sempre ao bem comum, de tal modo que se atinja uma sociedade justa e livre.

Entre a ética e a política parece não existir um ponto em comum, pois agir conforme os padrões políticos significa que as suas atitudes estão distantes dos valores éticos da sociedade. Essa afirmação parece ser contraditória, pois se uma aspira a uma vida justa e feliz, torna-se inseparável da outra. Porém, esta finalidade é mera teoria, pois a política, na prática, não realiza o bem comum, mas o bem dos próprios detentores do poder e seus apadrinhados.

A prática dos privilégios acontece no Brasil desde a época colonial. Ficou explicita com a divisão das capitanias hereditárias, pois os donatários que receberam as terras eram os nobres e/ou os amigos do Rei português.

Atualmente, as palavras mais ouvidas nos jornais televisionados são promessas não cumpridas, corrupção, má utilização ou desvio de dinheiro público, desonestidade, compra de votos e abuso de poder, contradizendo a vontade dos eleitores que escolhem seus representantes a espera de pessoas honestas e preocupadas com os inúmeros problemas sociais enfrentados pelo Brasil. Os cidadãos exigem um mínimo de postura ética dos seus representantes no poder, mas não há resposta a esse clamor, pois os compromissos assumidos durante as campanhas eleitorais são "esquecidos".

Depreendemos daí que os políticos não se preocupam com os problemas sociais que aterrorizam a população, o que seria a sua obrigação. Ao contrario, são guiados pela sede do poder, o único fim a que se dedicam. Dessa forma, a ética é "esquecida", torna-se mera especulação e inspiração para filósofos e escritores.

2. HISTÓRIA DA POLÍTICA NO BRASIL

No século XVIII, o sistema colonial encontrava-se em verdadeira decomposição. Os novos ideais de liberdade e racionalidade inseridos pelo Iluminismo substituiram o quadro religioso pelo racionalista, a procura de privilégios sociais, econômicos e políticos para a população. Aos poucos o racionalismo acabou com o ideário do mercantilismo e a perseguição aos entraves ao trabalho, até acabar de vez com a servidão, e a escravidão.

Nessa época também percebemos a exacerbação do nacionalismo e do liberalismo. Essas novas perspectivas criaram uma consciência emancipadora, pois os brasileiros não queriam se deixar dominar pela metrópole.

Em 1808, Dom João juntamente com toda a corte desembarcou no Brasil. Nesse período foi criado o Banco do Brasil, a fundação da Imprensa Regia, o incentivo a exploração mineral, criação do Jardim Botânico, Biblioteca Nacional, abertura de escolas de primeiras letras e de ensino de artes e oficio, dentre outras benfeitorias executadas pelo Rei português no Brasil, o que trouxe grande progresso econômico, cultural e social à colônia.

Com o regresso de Dom João VI para Portugal em 1822, instalou-se no Brasil a monarquia exercida pelo príncipe regente Dom Pedro I, após a proclamação da independência em 7 de setembro de 1822.

Para Caio Prado Júnior (1979, apud IGLÉSIAS, 1993, p. 115) "fez-se a independência praticamente à revelia do povo, e se isto lhe poupou sacrifícios, também afastou por completo sua participação na nova ordem política. A independência brasileira é fruto mais de uma classe que da nação tomada em conjunto.

Conseqüências desagradáveis surgiram com a independência, como o não reconhecimento de países como os Estados Unidos. Além disso, houve a outorgação da Carta Constitucional em 1824 por Dom Pedro I, após a dissolução da Assembléia Constituinte.

Inúmeros protestos surgem no Brasil contra a monarquia, contra o absolutismo, culminando na abdicação de Dom Pedro I em 1831, passando a fase política do Segundo Reinado. A ética continua escanteada, pois o seu papel na sociedade política é secundário, talvez até desconhecido. Nesse período, tivemos proclamado primeiro Regente Dom Pedro II que tinha cinco anos de idade. Depois vieram as Regências Trinas e, já no final desse período, a Regência Una exercida por Feijó.

Porém, em 1832, Dom Pedro II retoma o poder, e dessa vez, como Imperador. Seu segundo reinado dura quarenta e nove anos.

O escravismo viu o seu fim em 1888 nos últimos anos de Império (derrubado em 1889) com a Lei Áurea.

A República foi instaurada em 1889 e vai até 1964. Podemos dividir essa fase em:

1) de 1889 a 1894, a República dos Marechais; 2) de 1894 a 1930, da convencional retomada do poder pelas oligarquias ao início de ruptura, de 1922 a chamada Revolução de 1930; 3) de 1930 a 1937, uma grande virada, com o governo de Vargas, primeiro como ditadura, depois constitucional, com a pregação das ideologias de direita e esquerda; 4) de 1937 a 1945, o Estado Novo com o corporativismo de Vargas; 5) de 1945 a 1964, (subdividido) com o interregno presidencial de 1949 a 1950, incluindo com a volta de Vargas à presidência, agora eleito, e de 1955 a 1964, com a chamada Era JK, de 1956 a 1961, completada com a instabilidade e a crise de 1961 a 1964, quando a chefia do Estado se conduz com insegurança e termina com o Golpe Militar de 1964, que depõe o governo e instaura outra ordem, na alegada revolução regeneradora dos militares. (IGLÉSIAS,1993, p.193).

Assim, concluímos que as movimentações políticas do país, em geral, não levaram em conta a vontade da maioria da população. É um poder antiético e elitista, centrado no acúmulo de poder político-econômico nas mãos de poucos cidadãos para o beneficiamento da mesma massa populacional.

3. CONDUTAS E POSTURAS POLÍTICAS NO BRASIL

Desde o início da República no Brasil, o poder é exercido pelas elites do país e para essas elites. Durante a República Velha (1889 - 1930)

acertada a indicação [para a presidência], contudo, isso já equivalia à eleição, de vez que os governos estaduais tinham poder para dirigir as eleições e não hesitavam em manipular os resultados para enquadrá-los nos seus arranjos pré-eleitorais. Com o apoio dos líderes políticos de um número de estados suficiente para assegurar a maioria eleitoral, e o candidato indicado, amparado pelo regime vigente, temia muito pouco a derrota. À medida que o século XX avançava e as cidades cresciam, a manipulação do eleitorado tornava-se mais difícil. Mas os resultados nas cidades ainda podiam ser neutralizados pelos 'currais' eleitorais dos chefões do interior (conhecidos como "coronéis"), que governavam seus domínios patriarcais com mão de ferro. Se bem que o sistema político de coronelismo estivesse em declínio, como resultado das mudanças econômicas que minavam a tradicional estrutura econômica do atrasado interior brasileiro, ainda era considerado como um fator importante durante as negociações pré-eleitorais de 1929. (SKIDMORE, 1982, p.21-22).

Dessa forma, apesar de nas eleições de 1929 Júlio Prestes ter sido o candidato à presidência mais votado, não pode tomar posse. Era mais interessante, do ponto de vista político, que o candidato derrotado, Getulio Vargas, exercesse o poder para garantir que a elite brasileira (composta naquela época principalmente por cafeicultores) continuaria sendo privilegiada.

Essa política de apadrinhamento e coronelismo decorre até os dias de hoje. O coronelismo ocorre principalmente nas cidades do interior onde a população é mais pobre e carente, tornando-se mais facilmente manipulada.

Os "coronéis" utilizam-se da máquina do poder e da boa fé dos cidadãos para garantir à população residente em seu domínio eleitoral uma educação básica de péssima qualidade, não permitindo a esse povo perceber o seu estado de absoluta alienação.

Realizam alguma obra em favor da população através da troca de favores: o beneficiamento social X o voto. Por não perceberem essa manipulação, os "coronéis" são vistos pelos eleitores como os "bons homens", "aqueles que fazem tudo por nós". Pura ilusão. Não há por que pensar e agir eticamente se dessa forma não haverá retorno financeiro.

Na década de 30 já era evidente a marginalização da sociedade e a discrepância social entre as diferentes camadas populacionais, aumentando cada vez mais o imenso abismo social hoje existente.

A elite brasileira permaneceu diretamente no poder durante toda a república (de 1930 a 1964) nos governos de Getúlio Vargas, Dutra, Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e João Goulart, pois estes presidentes não lutaram efetivamente pelo bem-estar, igualdade, moradia, educação e saúde para a população. Ao contrário, fortaleciam o poder da minoria populacional mais rica.

Após o Golpe Militar (1964), apoiado pela elite, com a passagem dos presidentes Castelo Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel, Figueiredo e Tancredo Neves, percebemos que as diferenças sociais não foram cuidadas nesse período.

As várias políticas econômicas utilizadas no referido momento histórico contribuíram em grande escala para vastos períodos de recessão e o conseqüente empobrecimento da população.

Não havia uma preocupação ética com a população. O próprio Golpe Militar foi uma ação antiética, pois privou toda a população de usufruir dos seus direitos individuais, como o direito de ir e vir, o direito a liberdade de expressão, dentre outros, além da repressão política sofrida pela população em geral.

4. CONCLUSÃO

Conforme pudemos observar acima, o processo político brasileiro, desde o seu início, não se preocupou na prática com princípios éticos e sociais durante a formação da sociedade. Dessa forma, formou-se uma sociedade patriarcal, com uma população pobre, destinada a viver na miséria, e com uma cultura individualista que reflete em todas as áreas de atuação populacional.

De tão acostumado com escândalos políticos, os brasileiros pouco se comovem, e continuam estáticos em relação a todos os impasses provocados pelas políticas elitistas dos governantes.

Apesar de a população a cada dia tornar-se mais pobre, não é capaz de transformar ou proporcionar um maior esclarecimento sobre os deveres ético-políticos dos governantes. Além desses, parece que a população em geral também está se esquecendo dos valores e princípios éticos que todos devem seguir e respeitar. Talvez esteja indiferente.

Só conseguiremos mudar essa realidade quando houver garantia à população de uma boa educação, o que trará consciência e resultados éticos muito mais satisfatórios que os presenciados atualmente, pois não se aprende mais a ética durante o período escolar. Deve ser pressuposta na medida em que se torna indispensável para a convivência entre os homens.

Essa realidade deve ser repensada, pois sem a junção entre a ética e a política, não poderemos viver em um país solidário e humano, que lute pela igualdade entre as inúmeras camadas sociais hoje existentes. Da forma que nossa sociedade está de conduzindo, a medida que os anos passam, o caos social irá aumentar gradativamente e chegará a um ponto em que a vida, a interação social entre os homens será impossível.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARANHA, Maria Lucia. Filosofando. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1993.

IGLÉSIAS, Francisco. Trajetória política do Brasil: 1500-1964. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

MAAR, Wolfgang Leo. O que é política. 16. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.

NOVAES, Adauto. Ética. 8. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

SARTORI, Giovanni. A política. 2. ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1997.

SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Getúlio Vargas a Castelo Branco. 12. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.

________ Brasil: de Castelo a Tancredo. 6. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.

TUGENDHAT, Ernest. Lições sobre ética. 5. Ed. Petrópolis: Vozes, 2003.

VÁZQUEZ, Adolfo Sanchez. Ética. 20. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

WEIL, Pierre. A nova ética. 4. ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2002.

Fonte: Webartigos.com | Textos e artigos gratuitos, conteúdo livre para reprodução. 1

  

Raciocínio lógico!

Uma criança de cinco anos em vista do grande apelo de marketing do PAN-AMERICANO e das Olimpíadas pergunta para o seu papai:
- Papai por que é PARAOLIMPÍADAS???
O pai, com habilidade, responde ao pequeno ser:
- Assim como tivemos o PAN, PARAPAN, teremos as Olimpíadas e as PARAOLIMPÍADAS. As PARAOLIMPIADAS são para os atletas especiais, com deficiência física, mentais, entendeu filhinho???
- Ah!! papai entendi, assim como teve eleição PARAPRESIDENTE e o LULA GANHOU NÉ!!!???

Falar é fácil! Agora FAÇA a sua parte!

Falar mal de políticos corruptos é muito fácil,e muitas vezes esquecemos de policiar nossos próprios atos!

  1. Falamos mal do Político que aceita o Lobby para votação de um projeto que beneficiará tal empresa...
  2. Falamos mal do Guarda de Trânsito que não aceita nosso suborno para aliviar a multa!
  3. Reclamamos quando os Governantes desviam as verbas da Segurança Pública, mas ainda pechinchamos "4 por 10" na compra de DVD Pirata!
  4. Criticamos quando o deputado faz farra com as passagens aéreas, mas nos orgulhamos de usar um idoso ou firgimos ser aleijados para ter vantagem na fila!
  5. Contamos pra todo mundo quando conseguimos aquela “peixada” para o nosso filho ser contratado para “trabalhar” no Governo (mas só receber…trabalhar que é bom, nada!) mas ficamos calados quando nos passam o troco errado (para mais!)…

Esses são alguns dos vários exemplos que vemos no cotidiano e que muitos pais não se envergonham de passar para seus filhos que, no futuro, poderão ser nossos políticos! meu avô sempre dizia “quem hoje rouba um tostão, amanha leva um milhão!” e “um grama de exemplos vale mais que uma tonelada de conselhos” mas infelizmente são esses exemplos que não vemos na sociedade!

Ao sentar em um bar ou lanchonete e ser abordado por vendedores de DVD’s e CD’s piratas sou tido como preconceituoso e radical ao falar que não compactuo com a comercializaçã de produtos pirateados e criticar quem compra e vende!

Se você quer ter reguardados seus direitos, cumpra com os seus deveres!

Conheçam também a Biblioteca Virtual sobre Corrupção (BVC)! É um projeto da Controladoria-Geral da União (CGU) em parceria com o Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (Unodc). Trata-se de um instrumento de livre acesso, cujo objetivo é promover a pesquisa e a divulgação de informações sobre corrupção e áreas afins. Nosso acervo é atualizado periodicamente.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

E o Lula visitou a Rainha da Inglaterra…

Lula na Inglaterra,pergunta à rainha:
- Senhora rainha, como consegue escolher tantos ministro tão maravilhosos?

Sua majestade responde:
- Eu apenas faço uma pergunta inteligente.Se a pessoa souber responder ela é capacitada a ser ministro.Vou lhe dar um exemplo...

A rainha manda chamar Tony Blair e pergunta:
- Mr. Blair, seu pai e sua mãe têm um bebê. Ele não é seu irmão nem sua irmã.Quem é ele?
Tony Blair responde:
- Majestade,esse bebê sou eu.
Ela vira pra Lula:
- Viu só? Mereceu ser ministro.

Lula maravilhado volta ao Brasil...

Chama a ministra Dilma Roussef e lasca a pergunta:
- Companheira Dilma, seu pai e sua mãe têm um bebê. Ele não é seu irmão nem sua irmã.Quem ele é?
A ministra responde:
- Senhor presidente,vou consultar nossos assessores e a base aliada e lhe trago a resposta.

Vai então e cobra a resposta.

Ninguém sabe.
Aconselham perguntar ao ex-presidente FHC, que é muito inteligente.
Dilma liga pra FHC:
- Fernando Henrique, aqui é a Dilma Roussef. Tenho uma pergunta pra você:

Se seu pai e sua mãe têm um bebê e esse bebê não é seu irmão nem sua irmã, quem é esse bebê?
O ex-presidente responde imediatamente:
- Ora senhora ministra, é lógico que esse bebê sou eu!

A ministra vai correndo levar a resposta ao Lula:
- Sr. Presidente, se meu pai e minha mãe têm um bebê e esse bebê não é meu irmão e nem minha irmã,é lógico que ele só pode ser o Fernando Henrique Cardoso.

Lula dá seu sorrisinho sabido e diz:
- Te peguei,companheira Dilma.Sua resposta está completamente errada...O bebê é o Tony Blair......

A veterinária e o Petista…

Depois de se conhecerem em uma festa, o casal acorda no dia seguinte com ar apaixonado.

- Foi uma noite maravilhosa! - diz o rapaz. – Aposto que você é veterinária!

- Como adivinhou? - pergunta ela surpresa.

- É que você soube cuidar bem do meu bichinho.

- E eu aposto que você é petista! - devolveu ela.

- Petista?

- Sim, quando estava por baixo ficava gritando o tempo todo e quando estava por cima, não sabia o que fazer.

Pergunta de filho pra pai.

Joãozinho tem de fazer um trabalho de aula e pergunta ao pai se acaso poderia fazer uma pergunta:
- Claro que sim, meu filho.
- Papai, o que é política?
- Bem meu filho, a política envolve uma série de fatores, como o poder econômico, a classe traba-
lhadora, o governo, o povo e o futuro do país. Entendeu?
- Não muito bem.
- Ok. vou dar o exemplo aqui de casa:
- Sou eu quem traz o dinheiro aqui pra dentro, portanto sou o poder econômico. A sua mãe é quem administra, gasta o dinheiro e portanto ela é o governo. Nós somos quem suprimos suas necessidades, portanto você é o povo. Seu irmão menor é o futuro do país. E a Zefinha, sua babá, é a classe trabalhadora. Entendeu???
- Acho que sim.
À noite, acordado pelo choro de seu irmão mais novo, levanta e vai até seu quarto e percebe que sua fralda estava suja e toda emporcalhada. Vai até o quarto dos pais e vê que a mãe dormia em um sono pesado. Vai ao quarto da babá, bate na porta e ninguém escuta, espia pelo buraco da fechadura e vê seu pai na cama com ela. O menino volta ao seu quarto e dorme.
Logo pela manhã, diz ao pai que entendeu o que é política:
- Ótimo meu filho, então me explica.
- Bem, enquanto o poder econômico fode com a classe trabalhadora, o governo dorme um sono pesado, o povo é ignorado e o futuro do país fica na merda.

No Ar: TV JUVENTUDE DEMOCRATAS

Uma verdadeira salada de imagens, registros, entrevistas, músicas, humor e cenas históricas. A Juventude decidiu colar em vídeo os retalhos do que é fazer política jovem no Brasil e acabamos por criar nosso canal no youtube. 
Clique aqui para assistir a TV Juventude Democratas.
Colocamos um pouco de tudo que faz parte do nosso dia-a-dia e da nossa história. Estão lá nossa preocupação com a formação política, atividades do movimento estudantil, eventos, seminários e depoimentos da militância. Além de inserções já veiculadas no horário eleitoral, registros da política brasileira, quadros de humor e canções que vão do indie ao rock brasileiro.
Para o presidente da Juventude, deputado Efraim Filho, a TV Juventude Democratas é uma consequência natural da política feito por jovens e para jovens. "Não tem nada de esforço ou de estratégia. Falamos a linguagem das ruas e do mundo virtual. Queremos que a política traga mudanças profundas para o Brasil, mas que seja feita com prazer", resume Efraim.

Fonte: Juventude Democratas

Contribua com a TV Juventude Democratas!

Você pode enviar vídeos para jdempa@gmail.com

Já somos notícia no site da Nacional!

jdem nacional A Juventude Democratas do estado do Pará tem passado por um processo de renovação, com novas cabeças e muito gás! seria injusto e egoísta de minha parte se não congratulasse também meus colegas e membros da executiva estadual, André Pompeu, Felipe Maués, Rodrigo Mendes e Ademildo "Bill" Pantoja que muito têm contribuido para o crescimento desta juventude! Vamos lá, contruindo um novo Brasil com a força das novas idéias!

Não deixem de comentar !

Dep. Efraim Filho apóia regulamentação da profissão de turismólogo

O deputado federal Efraim Filho (DEM) defende a imediata regulamentação da profissão de turismólogo. Ele ajudou a aprovar o projeto de lei na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e já está trabalhando a aprovação da matéria no plenário da Câmara. “A nova profissão vai garantir mais profissionalismo na exploração do potencial turístico do nosso Estado”, argumentou.
A votação na Comissão de Constituição e Justiça foi acompanhada, de perto, pelo presidente da Associação Brasileira de Bacharéis em Turismo, Ferdinando Lucena, que parabenizou o deputado Efraim Filho pelo compromisso com o setor produtivo do trade turístico paraibano.

Para Efraim Filho, “é importante verificar o empreendedorismo e a ousadia do trade turístico paraibano”, ressaltando, ainda, que “iniciativas como estas nos motivam a ser parceiros em novos projetos, tanto que fui o único parlamentar paraibano a prestigiar os eventos do setor em Brasília”.
Ele destacou, também, que “a Paraíba não pode deixar passar a oportunidade de explorar essa nossa vocação econômica, que é o turismo.” O deputado democrata recebeu convite do presidente da Abrasel/PB, Edílson Sobreira, tendo firmado importante parceria com o segmento de bares e restaurantes e trazer para João Pessoa o Congresso anual da entidade, previsto para março do próximo ano.
Efraim Filho se comprometeu a viabilizar recursos junto ao Ministério do Turismo, a fim de garantir estrutura necessária para que a Paraíba ofereça o que há de melhor para representações que virão de todo o país.


http://www.paraiba.com.br/noticia.shtml?100775

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Será que realmente merecemos isso?

(Via Blog do Reinaldo Azevedo)

 reforma eleiitoral Estão querendo submeter a Internet a uma censura estúpida. Quer dizer que sites e blogs poderiam publicar anúncios de candidatos — e, nesse caso, não se equiparariam a TV e rádio —, mas não poderiam expressar opiniões a respeito dos mesmos, obedecendo, então, às restrições impostas à radiodifusão? Por quê? Internet, agora, é concessão pública? Censura à internet é coisa comum em Cuba, na China, na Coréia do Norte, não em país livre.

Não se tem uma Internet com essas restrições — ATENÇÃO!!! — em nenhuma democracia do mundo! É um cretinismo. É como querer represar o mar.

É evidente que, nesse caso, os males da liberdade se combatem como mais liberdade. Se os blogs A ou B tiverem opinião favorável ao candidato “X”, os blogs B e C defenderão o candidato “Y”. E assim por diante. O peso maior ou menor de uma opinião dependerá da credibilidade de quem escreve.

OS PARLAMENTARES NÃO ESTÃO SE DANDO CONTA DE QUE ESTÃO PRIVILEGIANDO, NA VERDADE, OS CRIMINOSOS. E É FÁCIL EXPLICAR POR QUÊ.

Os sites e blogs sérios, com nomes reconhecidos e hospedagem no Brasil, estariam submetidos a essas restrições. Já os vigaristas, os bandidos anônimos, estes poderão ter suas páginas hospedadas no exterior e pôr para circular seus ataques sem autoria. Jamais seriam alcançados pela lei. Ainda que a Justiça acabasse determinando que a página fosse retirada do ar, poder-se-ia fazer outra em minutos.

A proposta parece-me flagrantemente inconstitucional. Se aprovada, vai parar no Supremo, e não é possível que o Tribunal concorde com uma estupidez dessa magnitude. Nem por isso a coisa deixa de ser melancólica. Fico cá pensando na mentalidade das pessoas que acham que isso é realmente uma boa idéia…

Que gente autoritária! Que gente burra! Que gente cafona!

Imaginem que maravilha!

Digamos que eu escrevesse aqui um texto afirmando que as propostas de Marina Silva para o meio ambiente são inexeqüíveis, que ela é uma adversária do agronegócio, que, se eleita, o país corre o risco de ter de substituir os grãos por capim. O que devo fazer? Terei de inventar uma razão para, no mesmo dia, dar um cacete em Dilma Rousseff (PT) e em José Serra (PSDB), ainda que, nesse dia hipotético, eu não tenha um motivo especial para tanto?

Ou ainda: digamos que eu decida criticar o desempenho de Dilma na liderança do PAC. Terei de criticar também a capacidade gerencial de Serra e de Marina? Se eu disser que a lei antifumo de Serra é autoritária, devo, no mesmo post (ou terá de ser em outro), buscar os traços autoritários da candidata verde e também da outra, a, como direi?, vermelha?

Isso é um despropósito! Blogs, sites, páginas na Internet etc. têm seu ponto de vista, sua leitura de mundo, seu público. Sua graça e sua virtude estão na diversidade, sim. Mas a diversidade deve ser entendida no conjunto, no sistema. O que esses parlamentares pretendem? Páginas da mais pura esquizofrenia? Ora, se não gosto de um candidato porque estatista, devo, necessariamente, criticar um outro que não o seja?

Lembro que, nos EUA, essas restrições imbecis não existem nem para as TVs e rádios. E isso não impediu aquele país de eleger Clinton duas vezes, Bush duas vezes e, agora, Barack Obama.

É a liberdade que conduz à diversidade. O autoritarismo só produz autoritários.

 

 

Leiam mais sobre isso no Uol Notícias (aqui)

Candidatos ficha suja: #NOWAY!

Para dar força à atual fase da Campanha Ficha Limpa, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), com apoio do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), disponibiliza o vídeo institucional, de 9 minutos, a respeito do Projeto de Lei sobre a Vida Pregressa dos Candidatos.

Todos os interessados na iniciativa, assim como os Comitês 9840 e as 42 entidades integrantes do movimento, poderão baixar o vídeo, neste site, para usar na divulgação da Campanha Ficha Limpa.

O material explica o porquê da campanha, o que fazer para participar, além de trazer depoimentos de personalidades nacionais a respeito do tema, como o do jurista Aristides Junqueira e do carnavalesco Joãosinho Trinta. O vídeo é apresentado pelo ator Milton Gonçalves, que colaborou voluntariamente com a iniciativa.

O cacique, sua tribo e mais um golpe!

Uma mobilização nacional, que envolva a prefeitos, governadores e a sociedade em torno da necessidade de aumentar os recursos para a saúde pode ser a saída para o impasse na votação da emenda 29, que estabelece percentuais mínimos de investimentos federais na saúde.

É o que espera o ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro.
A polêmica gira em torno da criação da CSS (Contribuição Social para a Saúde), que substituiria a extinta CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). A oposição tem barrado a aprovação do novo tributo na Câmara dos Deputados.
O governo federal ressalta que o projeto é do Legislativo e tem ressalvas a entrar de cabeça na briga pela CSS, depois da derrota na disputa pela prorrogação da CPMF. Apenas um "fato novo" poderia mudar essa posição, segundo os congressistas. E esste "fato novo" poderia ser a mobilização a favor da ideia. Com isso, as responsabilidades pela criação do novo imposto seriam divididas.

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, defendeu mais recursos para sua pasta em reunião nesta quinta-feira (3), com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros e líderes da base aliada. Pelos cálculos do ministério, seriam necessários cerca de R$ 11,5 bilhões a mais por ano para a pasta. Esse montante, defendem os governistas, só seria atendido com a criação da CSS.
"Todos se manifestaram favoráveis (a mais recursos para a saúde). Mas precisa que haja uma mobilização de prefeitos, de governadores", disse o ministro José Múcio após a reunião desta quinta (3).
Questionado sobre o custo político da aprovação de um novo imposto, o ministro disse que "a vida pública pressupõe coragem para enfrentar essas coisas". "Você tem a perspectiva de uma eleição, mas do outro lado pesa também a consciência de que a saúde está precisando de recursos."
Ressaltando que a decisão sobre o novo tributo cabe ao Congresso, Múcio disse que a mobilização anterior do governo não surtiu efeito. "O palácio se empenhou também na CPMF, e não obtivemos sucesso. Temos que respeitar a vontade dos deputados e senadores".
O deputado Darcísio perondi (PMDB-RS), presidente da Frente Parlamentar da Saúde, disse que, a partir da próxima semana, levará em média 300 pessoas ao Congresso para pressionar os parlamentares pela conclusão da votação da emenda 29.
"O presidente Lula entendeu o que o ministro Temporão disse, que, no ano que vem, o quadro da saúde vai ser pior. Ele reconhece que o projeto é da Câmara, mas pediu apoio e mobilização. A recomendação do presidente é uma palavra de ordem de que a crise é verdadeira. O ministro Paulo Bernardo (Planejamento), na mesma tônica, disse que esse recurso é indispensável", avaliou.
Governo x oposição
O líder do PT na Câmara, Henrique Fontana (RS), afirmou que a CSS "não pode ser encarada como uma questão de governo e oposição". "Temos que fazer um pacto e debater com toda a população brasileira e com líderes da base e da oposição. Ou há um pacto a favor da saúde brasileira, ou não há nada".
Questionado sobre quando colocaria a emenda 29 na pauta de votações da Câmara, o presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP), desconversou e disse que não tratou do assunto com o presidente Lula. Temer já reconheceu, em algumas ocasiões, que há resistências à proposta.
O texto principal do projeto foi aprovado em junho do ano passado, mas sua conclusão depende da votação de um destaque da oposição que exclui do texto a base de cálculo da CSS. A nova contribuição teria uma alíquota de 0,10% e, como a CPMF, incidiria sobre todas as movimentações financeiras. Os recursos seriam destinados totalmente à saúde. A alíquota da CPMF, extinta no final de 2007, era de 0,38%.
O governo defende que os novos recursos, se aprovados, sejam distribuídos da seguinte forma: 50% para a União, 25% para Estados e 25% para municípios.

Fonte: Uol notícias

Participe deste Movimento!

Campanha Ficha Limpa
Ela objetiva coletar assinaturas para viabilizar projeto de lei de iniciativa popular que torna
inelegíveis candidatos condenados em primeira instância,
ou que tenham renunciado para fugir de cassações

A Campanha Ficha Limpa, iniciativa do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) lançada em abril deste ano, pretende levar ao Congresso Nacional o Projeto de Lei de Iniciativa Popular sobre a Vida Pregressa dos Candidatos. O PL introduz novos critérios para permitir candidaturas de políticos, propondo alterações no texto da Lei Complementar nº 64/90, a chamada Lei de Inelegibilidades.
É necessário 1,3 milhão de assinaturas, o equivalente a 1% do eleitorado brasileiro, para poder enviar o PL ao Congresso Nacional. O mais recente balanço do Movimento contabilizou mais de 1 milhão de assinaturas.

O que é o Projeto de Lei de Iniciativa Popular sobre a Vida Pregressa dos Candidatos

O PL pretende:
1. Aumentar as situações que impeçam o registro de uma candidatura, incluindo os seguintes
pontos:

a) Pessoas condenadas em primeira ou única instância ou com denúncia recebida por um tribunal em virtude de crimes como: racismo, homicídio, estupro, tráfico de drogas e desvio de verbas
públicas. Essas pessoas devem ser preventivamente afastadas das eleições, até que resolvam seus problemas com a Justiça Criminal;

b) Parlamentares que renunciaram ao cargo para evitar a abertura de processo por quebra de
decoro parlamentar ou por desrespeito à Constituição;

c) Pessoas condenadas em representações por compra de votos ou uso eleitoral da máquina
administrativa.

2. Estender o período que impede a candidatura, que passaria a ser de oito anos.
3. Tornar mais rápidos os processos judiciais sobre abuso de poder nas eleições, fazendo com que as decisões sejam executadas imediatamente, mesmo que ainda caibam recursos no processo.

Como participar
Qualquer pessoa pode participar da Campanha Ficha Limpa assinando e coletando assinaturas. Neste blog e no site do MCCE (http://www.mcce.org.br/) você pode 'baixar' o modelo de formulário do abaixo-assinado. Basta imprimir, coletar as assinaturas e depois enviar para o Comitê Nacional do MCCE, cujo endereço consta no próprio formulário.
Uma boa novidade para quem está coletando assinaturas: um link disponibilizado no site da Justiça Eleitoral permite a obtenção de dados do título de qualquer eleitor e eleitora do País, a partir do nome completo e da data de nascimento, exigência para validar o abaixo-assinado (http://www.tse.gov.br/internet/servicos_eleitor/consultaNome.htm) . A novidade traz mais facilidade e praticidade para os militantes e voluntários que atuam na coleta de assinaturas.
A Campanha Ficha Limpa não tem prazo para finalizar a coleta de assinaturas.
Mais informações sobre a Campanha Ficha Limpa em São Paulo podem ser obtidas neste blog, ou nos sites do MCCE (http://www.mcce.org.br/) e da A.D.I. (http://www.intercomunicacao.net/).

Faça o download da Folha de assinaturas abaixo (frente e verso), colete as assinaturas e envie para o endereço indicado ou entregue na Sede da Juventude Democratas (clique aqui).

FOLHA DE AsSINATURA frente FOLHA DE AsSINATURA verso

Um caso de amor pelo Brasil!

O Brasil é muito mais do que samba, pagode, mulatas… é muito mais que um país futebolístico (exportador de craques).
O Brasil não é mais colônia, é um país de muita cultura, de muita diversidade, de muitas riquezas e nós devemos sentir orgulho e valorizar tudo isso! Devemos amar nossa Pátria, a nossa mãe!
Somos DEMOCRATAS e amamos o nosso Brasil!
 

"E ENTÃO SURGE UMA NOVA ESTATAL"...

Via @blogdemocrata

      Ao pré-sal, essa descoberta bestial
      A história do Brasil é bestial
      Vivíamos o antes,
      agora o furo do pré-sal
      E então surge uma nova estatal
      Será ela como dantes
      Um imenso cabedal?
      Se chamará Brassal
      Ou melhor seria Salbrás?
      A cumpanheirada pula
      Da fundura abissal
      Faz um grande carnaval
      Lula Lula Lula
      nosso coração pulula
      numa rima tão infame
      quanto tutu com inhame
      Ouça nossa eleição
      Perdão, quis dizer oração
      não caia na tentação
      de se esquecer da nação
      Da nação petista
      é claro, não a pessimista
      consumista
      trotskista
      elitista
      Dai-nos a sucessora
      nossa mãe redentora
      sua obra-prima Dilma,
      que de tão ruim não dá nem métrica nem rima.
      SalBrás?
      Essa não: vade retro satanás!
      Do blog do Jose Pedriali.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Xô CSS


Em pronunciamento, o Deputado Efraim Filho - Presidente Nacional da Juventude Democratas - posiciona-se contra a criação da CSS (Contribuição Social para a Saúde), afirmando ser uma tentativa do Governo Federal de trazer de volta a antiga CPMF, o que afetará a todos e, principalmente, a parcela menos abastada da população, ou seja, a maioria dos brasileiros.

A Juventude Democratas é contra a criação da CSS.



Internet atrai jovens p/ política da "vida real"


Números não faltam para provar que a internet penetrou definitivamente no cotidiano do jovem brasileiro. São milhares de novos usuários a cada dia. Tanto que o Brasil já está entre os primeiros no ranking mundial do uso de várias ferramentas da Internet. Para quem faz política no mundo jovem, a pergunta que fica é: quais as consequências da internet para a participação efetiva na política?

Para o presidente da Juventude Democratas, o deputado federal Efraim Filho (29), a internet pode funcionar como isca, no bom sentido, para a atração de jovens.


"Não cabe mais perguntar se a internet é boa ou nociva. Ela já está aí, mudando comportamentos, e vai cada vez mais ser a companheira inseparável de todos. O que temos que fazer é tirar o jovem da passividade de somente receber informação e fazer com que ele produza algo. Ferramentas como o Twitter e o Ning tem nos auxiliado a atrair jovens para ações reais: encontros, bate-papos, seminários e outras ações, que exigem que eles saiam da frente do computador e caiam novamente no mundo real", explica Efraim.

A Juventude Democratas com cerca de 2 mil usuários já é a maior organização partidária de jovens no twitter. E a ferramenta tem sido utilizada para a mobiização social, possibilitando que jovens espalhados por todos os cantos do país marquem encontros, organizem e divulguem estes mesmos eventos, e, depois, ainda façam um balanço geral.

São vários os exemplos acontecendo em todo Brasil. Em Santa Catarina, os jovens Democratas agendam reuniões semanais pelo twitter. Em Poços de Caldas, Minas Gerais, foi aberto até o "Boteco Democratas": a galera marca encontro pelo twitter no bar, faz uma rodada de conversa política e depois aproveita para tomar uma "cervejinha". Em Belém, o twitter sinaliza manifestações na Câmara de Vereadores.


E além dos encontros, vale lembrar que a internet também tem despertado mais conscientização política. "É a tal coisa: o jovem que está no twitter por lazer dá de cara com muita informação, porque a política tem sido a tônica da ferramenta. É é praticamente impossível que o jovem não fique indignado com tantas denúncias que têm vindo à tona. Nós estamos apostando todas as fichas na mobilização social via web", conclui Efraim Filho.

Confira nomes já confirmados para o Encontro Nacional da Juventude

Será em Blumenau em novembro, o II Encontro Nacional da Juventude Democratas. A programação terá um recheio especial: debates políticos, atividades culturais e palestras de especialistas em temas polêmicos. Veja alguns dos grandes nomes já confirmados.

A Circulação de Informações na Era Digital
Mário Rosa - jornalista pela Universidade de Brasília. Foi asssessor de imprensa de várias instituições e traçou uma trajetória brilhante em veículos como a Revista Veja e a Rede Globo. Hoje, Mário se especializou numa espécie de pronto-socorro para vítimas da (má) comunicação. “Administrador de crises”, chamam uns. “Administrador de imagem”, prefere ele, na convicção de que seu trabalho é do tipo que, como sexo, é melhor antes do que depois.

Planejamento Estratégico e Liderança
Antônio Flávio Testa (http://professortesta.blogspot.com/) - Graduado em Ciência Política e Sociologia pela UNB, possui Especialização em Planejamento Estratégico, Planejamento Urbano e em Administração Pública, é Mestre e Doutor em Sociologia.

O espaço ocupado pelo jovem no Legislativo Brasileiro
Telma América Venturelli - Coordenadora de Pesquisa do Interlegis, Responsável pelo Censo do Legislativo Brasileiro, Graduada em Pedagogia, Especialista em Administração Legislativa e Mestre em Educação.

Enquanto isso, no planalto...

terça-feira, 1 de setembro de 2009